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Vergonha para a população capixaba, os deputados federais Amaro Neto (Republicanos), Da Vitória (PP), Evair de Melo (PP), Gilvan da Federal (PL) e Messias Donato (Republicanos) votaram contra a sociedade e ajudaram a derrubar os decretos do presidente Lula de regulamentação à lei 14.026/2020. Durante votação no Plenário, esses deputados se uniram ao grupo que aprovou o PDL 98/23. Essa decisão aponta retrocesso, sendo contrária ao desenvolvimento e ao fortalecimento de um saneamento público e de qualidade que atenda à população e promova a universalização dos serviços de água e esgoto no país. Para piorar, o texto aprovado no Congresso é um substitutivo do PDL de autoria do deputado Evair de Melo, ao qual estão apensados outros onze PDLs, todos de retrocesso. Cabe lembrar que o parlamentar é inimigo do Saneamento Público e que durante a gestão de Bolsonaro foi relator da Lei 14.026/2020, que promoveu a privatização dos serviços de saneamento no Brasil. Favoráveis Os demais cinco deputados federais que representam os capixabas no Plenário Nacional foram contrários ao PDL e estão do lado dos interesses da população. São eles: Dr. Victor Linhalis (Podemos), Gilson Daniel (Podemos), Helder Salomão (PT), Jack Rocha (PT) e Paulo Foletto (PSB). O Sindaema repudia a votação desse PDL e aguarda pelas próximas etapas, com a votação do projeto no Senado. Não podemos retroceder!

O Sindaema convoca a todos os trabalhadores da Cesan a participarem da Assembleia de Prestação de Contas do representante dos empregados no Conselho de Administração (CA) da Cesan. Será uma Assembleia Virtual, realizada na próxima quinta-feira, dia 04/05, a partir das 18 horas. Participe! Dia: 04 de maio, quinta-feira Horário: 18 horas O link de participação será enviado pelos grupos de WhatsApp. Para mais informações procure a diretoria do Sindaema.

Abril Verde. Já ouviu falar? O termo vem para identificar a importância do dia 28 de abril, quando é celebrado o Dia Mundial da Segurança e da Saúde no Trabalho. E falar sobre esse assunto se tornou cada vez mais necessário, ainda mais depois de tantos direitos retirados da classe trabalhadora, sem contar dos avanços tecnológicos em diferentes ambientes de trabalho, somados à precarização e à terceirização de serviços. Entre tantos desafios para o trabalho, a segurança e a saúde do trabalhador estão em destaque. Basta olhar os dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que apontam uma morte por acidente de trabalho a cada três dias, no Espírito Santo, somando trabalhadores formais e informais. Precisamos falar sobre esse assunto! E, por isso, o “Diálogos Sindaema” conversou com o diretor do Sindimetal e secretário de saúde da CUT-ES, Walter Bernardo Ribeiro, sobre a importância da presença do movimento sindical em ações de prevenção, tanto para a saúde quanto para a segurança dos trabalhadores, agindo como um braço a mais em proteção e auxílio à categoria. Boa leitura! Quais os desafios para a classe trabalhadora quando falamos de saúde e segurança no trabalho? Hoje em dia, vemos que há diferentes desafios para o movimento sindical quando falamos de saúde e segurança do trabalhador e da trabalhadora. São desafios que não estão restritos ao Brasil, e também se destacam em nível mundial. Muito por parte da evolução constante da indústria, já chamada de 4.0, fortalecida por meio de uma tecnologia que não para de avançar em diferentes postos de trabalho e que tem afetado, e muito, a relação da saúde do trabalhador e da trabalhadora, principalmente em decorrência do esforço repetitivo e da precarização do trabalho. É o caso, por exemplo, do excesso de acidente de trabalho com os motociclistas e, também, com os motoristas de aplicativos, que ainda sofrem com os assaltos. São tantas interferências tecnológicas na relação do trabalhador com o trabalho, que vira um desafio ao movimento sindical conseguir trabalhar com prevenção. O que torna, crucial, trabalhar com muita conscientização e sempre buscando o diálogo junto a classe trabalhadora. E manter essa relação próxima é importante porque o acidente do trabalho não prejudica, apenas, o trabalhador e a trabalhadora que é atingido. Mas também afeta toda a sociedade, principalmente a família e as pessoas mais próximos, incluindo os colegas de trabalho. Outro desafio, dentro do movimento sindical, é sobre a formação de novos quadros, nos sindicatos e nos locais de trabalho, que tenham conhecimento sobre o tema. O sindicato foi criado, historicamente, para combater as desigualdades, as doenças e os acidentes em ambientes de trabalho. Essa luta é desde sua criação, o que torna ser fundamental trazer essa pauta como foco central em todos os sindicatos, procurando meios de preparar e qualificar novas pessoas capacitadas para atuarem na área da saúde e da segurança do trabalhador e da trabalhadora. Atualmente, com tanta precarização e perda de direitos, qual grupo de trabalhadores/as precisa estar ainda mais atento nas questões de saúde e segurança no trabalho? Com essa questão da terceirização da mão de obra, que já podemos falar até de quarteirização e de quinterização do serviço, são esses trabalhadores e essas trabalhadoras que se encontram em pior situação de precarização. Se você for, hoje, em qualquer empresa grande em nosso estado, as chamadas tomadoras de serviços terceirizados, serão esses profissionais que estarão realizando as atividades de maior risco na saúde e na segurança do trabalhador. O terceirizado entra para realizar o trabalho de um ano, sendo que em um ano o contrato da terceirizada com a tomadora encerra, entra uma nova e, assim, novos funcionários. Nesse um ano de trabalho, se aquele trabalhador adquire alguma doença ou não tem mais condição de voltar ali, ele é descartado, porque a nova empresa que vem nem vai pegar ele mais, vai colocar outro. Isso é precarização das piores, e precisamos ficar atentos com cada caso que acontece envolvendo os serviços terceirizados. A nossa luta é para que todos os trabalhadores tenham os mesmos direitos trabalhistas, e o ideal era acabar com essa possibilidade de contrato, dando um fim à terceirização e primarizar as contratações. Quando primarizar, todos terão um salário igual, direitos iguais, além de favorecer o trabalho de fiscalização dos próprios sindicatos, assim como dos Ministérios Público e do Trabalho. Sem esquecer que, quando vem a terceirização, o trabalhador já começa a perder seus direitos. Temos exemplos em empresas como Petrobrás e Arcellor Mittal em que os empregados diretos ganham um determinado valor, enquanto o terceirizado recebe nem metade para fazer o mesmo serviço. E ainda perdem plano de saúde e tantos outros benefícios. Temos que acabar com a terceirização e primarizar a mão de obra, com o trabalhador sendo mais valorizado, reduzindo drasticamente os riscos de acidentes em locais de trabalho, a exemplo de casos de insalubridade e periculosidade. Como a CUT vem trabalhando esses temas com a classe trabalhadora? Naquele momento da reforma nós fomos às ruas, unimos os movimentos sociais para fazer o combate e o enfrentamento; também seguimos firmes diante de uma extrema direita, lutando pela classe trabalhadora e não desistindo de defender os nossos interesses. A CUT vem trabalhando, por meio do movimento nacional, junto ao Ministério da Fazenda, tentando buscar mais garantias para os trabalhadores, sendo possível recuperar pelo menos parte dos direitos que foram retirados com a reforma trabalhista. Nossas pautas, nacional e estadual, são para fortalecer os direitos dos trabalhadores e para recuperar os direitos que foram retirados. Nosso papel maior é fortalecer esse laço, lembrando que o presidente Lula vem da classe trabalhadora e acreditamos que haverá apoio direto dele para que a classe trabalhadora venha a recuperar o que nos foi tirado. É importante explicar que nós não perdemos direitos, eles foram usurpados dos trabalhadores e das trabalhadoras. Retiraram nossos direitos, na cara dura, na unha grande. E, agora, a nossa luta é pela retomada. E a CUT está nessa luta. De que forma os sindicatos podem contribuir com

Saiu o resultado da eleição para o representante dos trabalhadores no Conselho de Administração (CA) da Cesan. Confira: João Batista Ramos: 233 votos Fabiano Cuzini Scarpini: 160 votos Nery Martin de Moraes Neto: 129 votos Reinaldo Pinto Vieira Sobrinho: 87 votos Jonhy Cruz Lehrbach: 84 votos Alejandro William Alabrin Cabrera: 57 votos Fernanda de Paula Passos Meneguelli: 45 votos Leonardo de Souza Mariano: 24 votos Votos em branco: 05 Votos nulos: 08   A votação foi realizada das 08 horas do dia 26/04 até às 23h59 do dia 27/04.

Após mediação junto à Superintendência Regional do Trabalho, os trabalhadores da Ambiental Serra (AEGEA) aprovaram o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A decisão veio na manhã desta sexta-feira, dia 28/04, após Assembleia realizada na sede da empresa. Dessa forma, fica garantido no novo ACT: – Reajuste Piso de 7,5%: R$ 1.435,28, com retroativos a janeiro de 2023; – Reajuste Salarial de 5,93%: atende a 100% do INPC, do período, e com retroativos a janeiro de 2023; – Reajuste Benefícios de 8%: também retroativos a janeiro de 2023; – Reajuste Tíquete Alimentação de 17%: sendo 8% retroativo a janeiro de 2023, e mais 9% a partir do mês de junho; – Melhoria de 10% da participação do plano de saúde do dependente; e – Acordo de PLR nos mesmos moldes do ano anterior; E ainda foram conquistados alguns avanços: – A empresa pagará o exame toxicológico dos colaboradores que dirigem, sendo exigido para o cargo a carteira “D”; e – Assistência médica para afastados, com a empresa se comprometendo a realizar um parcelamento do saldo devedor do plano de saúde para os colaboradores, após o seu retorno ao trabalho, pelo mesmo número de meses que durou o afastamento. Durante a assembleia, além de aprovar as propostas apresentadas, os trabalhadores, junto com o Sindaema, decidiram por solicitar à empresa a apreciação para que o ACT tenha duração de dois (02) anos, para que não seja necessário negociar as cláusulas econômicas do ACT todo ano. “São conquistas muito importantes para toda categoria. Em especial porque foi possível realizar um grande avanço nas negociações, incluindo uma expressiva melhora no benefício de alimentação e refeição”, aponta o diretor do Sindaema, Fábio Giori Smarçaro. A diretoria do Sindaema agradece a dedicação desses trabalhadores, que assumiram o compromisso e confiaram no trabalho do Sindaema. “Uma vitória ímpar de todos nós, do sindicato e dos trabalhadores”, celebra Smarçaro.

O Sindaema convoca os trabalhadores e as trabalhadoras da CESAN, filiados/asàentidade, para participarem da Assembleia Geral Extraordinária que será realizada na próxima quinta-feira, dia 04 de maio, a partir das 08 horas e por meio da plataforma virtual Zoom. Na pauta, vamos tratar sobre a previsão de mudança e unificação da sedeadministrativa da CESAN, além de informes gerais. Assembleia Geral Extraordinária – CESAN Dia: 04/05, quinta-feira Horário: 08 horas (primeira chamada) Local: Via Zoom O link para participar da Assembleia será enviado pelas listas de transmissão e grupos de WhatsApp. Mais informações com a diretoria do Sindaema.

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