Há risco de escassez de água nos 53 municípios atendidos pela Cesan, por conta da onda de calor e da falta de chuva, nas últimas semanas. Mas a pergunta que fica é: porque na escassez, quem sofre é a população?
A AGERH orienta, em resolução, para as Prefeituras proibirem e punirem atividades que desperdiçam água, como lavar vidraças, carros, calçadas, pisos e muros com o uso de mangueiras e regar gramados e jardins, entre outras.
Concordamos que a economia no consumo de água é necessária, inclusive nas atividades domésticas. Mas a população é a que menos consome água, chegando a menos de 10% do total que é consumido.
E as empresas? O que elas estão fazendo? O quanto elas consomem de água? Quem irá cobrar delas? Não é justo punir a população, quando ela é a que menos consome água no Espírito Santo.
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