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Foto do escritorDiretoria Sindaema

Movimento Nacional contra o BNDES nesta quinta (23/11)

Denúncia de Sindicatos e Movimentos Sociais reforçam que BNDES não pode ser instrumento da privatização no saneamento


Com o tema “BNDES: ‘S’ é de social e não de privatização”, o ato a ser realizado a partir das 9h desta quinta-feira (23/11), em frente à sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Rio de Janeiro, é de âmbito nacional e com o objetivo defender o saneamento público do Brasil.


Convocado por movimentos sociais e populares, em conjunto com sindicatos de trabalhadores do setor de saneamento, a manifestação também será uma grande denúncia à população. É que o banco segue com a conduta anterior à eleição de Lula e, dessa forma, não agindo com o papel social que deveria ter.


O BNDES segue financiando a privatização de empresas públicas no país!


O que se tem visto, pelo menos, no saneamento é o beneficiamento escancarado do BNDES para o setor privado, seguindo com a política adotada durante o governo de Jair Bolsonaro.


Só em 2023, os investimentos contratados pelas empresas privadas ultrapassaram em 929% a soma de todos os financiamentos do setor em 2020. Enquanto as empresas públicas de saneamento estão sendo alijadas de captar recursos, tendo muitas dificuldades impostas, mesmo as que têm capacidade de endividamento.

“A estruturação dos projetos de venda das empresas públicas de saneamento, durante o governo Bolsonaro, continua com todo poder dentro do BNDES, aplicando a política de uma privataria que não condiz com um governo popular e democrático”, explica Fábio Giori, coordenador do Coletivo Nacional de Saneamento (CNS), secretário de saneamento da FNU e presidente do Sindaema. Carta Aberta ao Presidente Lula > clique aqui!


Neste mês, 158 entidades entregaram uma carta ao presidente Lula fazendo fortes críticas às políticas adotadas pelo BNDES e exigindo mudanças imediatas na instituição. Assinaram o documento: FNU, CUT, Observatório Nacional dos Direitos da Água e ao Saneamento (ONDAS), MST, MAB, dentre outras entidades.


Essas entidades, que encaminharam a carta ao presidente Lula, entendem que o BNDES deve honrar o ‘S’ que consta em seu nome: o ‘S’ de social. “E essa palavra deve ser traduzida em ações que beneficiem as empresas públicas de saneamento, que já se mostraram capazes de fazer a tão falada universalização dos serviços e que necessitam de recursos, os mesmos que estão indo parar nas mãos de acionistas privados e que não possuem compromisso com a população - sobretudo a mais pobre, e que será excluída do acesso à água e ao saneamento”, reforça Giori.


Ato Público em Defesa do Saneamento O Ato Público em Defesa do Saneamento Público, que será realizado nesta quinta-feira (23/11), reunirá FNU, CNU, CUT, ONDAS, CTB, FENATEMA, FETAGRI-RJ e movimentos populares. “Uma oportunidade das entidades se manifestarem, conversar com a população sobre a importância da não privatização do saneamento, e, principalmente, protestar contra os rumos de um Banco criado para fortalecer as empresas, mas com viés social”, pontua Giori. Os dirigentes das entidades que promovem o ato também já protocolaram um pedido de reunião com o presidente do BNDES, Aloízio Mercandante, para o dia 23 de novembro, onde pretendem expor suas críticas à conduta do Banco. SERVIÇO: ATO EM DEFESA DO SANEAMENTO PÚBLICO BNDES: “S” é de social e não de privatização! 23 de novembro – quinta-feira 9 horas Em frente à sede do BNDES no Rio de Janeiro – RJ (Av. República do Chile, 100)


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